Na nossa vida quotidiana, muitas vezes enfrentamos os desafios das doenças, causando angústia, dor e, por vezes, levando a pensamentos e reclamações negativas. Muitos de nós fazemos esforços para superar o sofrimento infligido pelas doenças, mas raramente ponderamos sobre questões mais profundas: Qual é a intenção de Deus quando enfrentamos a agonia da doença? Como podemos abordar as doenças de uma maneira que esteja de acordo com a vontade de Deus? Este artigo tem como objetivo orientá-lo a descobrir como lidar corretamente com as doenças, permitindo-lhe experimentar o amor e as bênçãos de Deus mesmo em meio ao sofrimento físico. Por favor, continue lendo.

Na sociedade acelerada de hoje, onde as pressões da vida continuam a aumentar, questões como o excesso de trabalho, hábitos alimentares irregulares e a reação irritada a situações desfavoráveis tornaram-se a norma. Combinada com a poluição ambiental, a contaminação alimentar e a propagação desenfreada de várias epidemias, a probabilidade de adoecer aumentou significativamente. Alguns indivíduos podem até enfrentar doenças graves ou condições incuráveis. Quando a doença ataca, os irmãos e irmãs que têm fé recorrem frequentemente à oração, buscando a cura do Senhor para aliviar o tormento da doença. No entanto, quando as nossas orações por cura ficam sem resposta, muitas vezes ficamos angustiados e ansiosos. Preocupamo-nos que a doença possa piorar e até tememos que um dia ela possa tirar-nos a vida. Alguns irmãos e irmãs, ao testemunharem que as suas doenças persistem sem a intervenção de Deus, podem surgir queixas contra o Senhor. Eles questionam por que, apesar dos seus sacrifícios frequentes pelo Senhor, Ele não oferece proteção. Estas são reações comuns que frequentemente temos quando enfrentamos uma doença. É evidente que tratar a doença desta forma não está de acordo com a vontade de Deus. Então, como devemos lidar corretamente com a doença quando ela surge?

1. Em primeiro lugar, quando ocorre uma doença, é com a permissão de Deus; acredite que Deus está no controle de tudo

Deus diz: “Então, quando alguém adoece, pode parecer que isso foi causado por exaustão, por sentimentos de raiva ou por ele viver na pobreza e carecer de alimentação — externamente pode parecer isso. Essa situação aplica-se a todos, então por que algumas pessoas da mesma faixa etária contraem a doença e outras não? Está destinado a ser assim? (Sim.) Em termos leigos, está destinado. Como podemos dizer isso em palavras que estejam de acordo com a verdade? Tudo isso está sob a soberania e os arranjos de Deus” (A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade I, “Como buscar a verdade (4)”).

“Na realidade, se as pessoas realmente têm fé em Deus, a primeira coisa que lhes cabe saber é que a duração de sua vida está nas mãos Dele. Quando Deus dá enfermidade às pessoas, existe uma razão por trás disso – tem um significado. Isso lhes parece uma doença, mas, na realidade, o que elas receberam é graça, não enfermidade. As pessoas devem, em primeiro lugar, reconhecer e ter certeza desse fato e levá-lo a sério. Quando estão sofrendo com uma enfermidade, as pessoas podem vir frequentemente diante de Deus e garantir que façam o que devem fazer, com prudência e cautela, e cumprir seu dever com maior cuidado e diligência do que os outros. No que diz respeito às pessoas, isso é uma proteção, não grilhões. É a maneira negativa de lidar com as coisas. Além disso, a duração de vida de todos foi predeterminada por Deus. Uma doença pode parecer terminal do ponto de vista médico, mas, do ponto de vista de Deus, se sua vida deve continuar e sua hora ainda não chegou, você não poderia morrer nem se quisesse. Se Deus lhe deu uma comissão e sua missão não acabou, então você não morrerá nem mesmo de uma doença que deveria ser fatal — Deus ainda não o levará. Mesmo que você não ore, não cuide de si mesmo, nem leve sua condição a sério nem busque tratamento — por exemplo, se adiasse seu tratamento — você não pode morrer. Isso se aplica principalmente àqueles que receberam uma comissão de Deus: quando sua missão ainda não foi completada, não importa que doença os acometa, eles não devem morrer imediatamente; devem viver até o último momento do término de sua missão” (A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Parte 3”).

Pela palavra de Deus, podemos ver que, superficialmente, os vários fatores que causam as nossas doenças parecem vir de fontes externas. Na realidade, Deus governou isso, determinando a idade em que cada um de nós enfrentará certas doenças, quão severas serão as condições e se elas irão melhorar no final, tudo predeterminado por Deus, assim como diz a escritura: “Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu” (Eclesiastes 3:1). Deus permite que essas doenças e dificuldades aconteçam para que possamos experimentar a vida e conhecer a soberania e a onipotência de Deus. Na verdade, independentemente do tipo ou da gravidade da doença que enfrentamos, se Deus ainda tem um propósito e uma missão para nós, ou seja, Deus pretende que continuemos a viver, então, por mais grave que seja a doença, ela não poderá tirar-nos a vida. Mesmo que não procuremos tratamento, a doença não irá ceifar as nossas vidas. Semelhante a situações da vida real em que alguns indivíduos são diagnosticados com câncer, são submetidos a tratamento em grandes hospitais sem verem melhorias e, à medida que a situação piora, quando perdem a esperança e decidem interromper o tratamento, o inesperado acontece — a sua condição melhora gradualmente. Os exames médicos subsequentes revelam uma redução e eventual desaparecimento das células cancerígenas, deixando os médicos surpreendidos e rotulando-o de um milagre. Isto significa que a hora da designada ainda não chegou, a sua missão ainda está inacabada, por isso, apesar da gravidade da doença, não sucumbem à morte. Por outro lado, alguns indivíduos aparentemente saudáveis enfrentam subitamente a morte. A partir desses exemplos, podemos observar que Deus está no controle das doenças humanas e da expectativa de vida. Portanto, quando a doença ataca, não há necessidade de nos preocuparmos ou ficarmos angustiados sobre se as nossas doenças podem ser curadas ou se irão ceifar as nossas vidas. Em vez disso, devemos confiar na onipotência de Deus, submeter-nos à soberania de Deus, procurar tratamento médico adequado e enfrentar cada dia com uma atitude positiva, cumprindo as nossas responsabilidades como seres criados. Se, um dia, uma doença nos tira a vida, significa que cumprimos a missão que Deus nos designou neste mundo. Tal partida é permitida por Deus, e devemos aceitá-la Dele, aprendendo a nos submeter e a enfrentá-lo com calma.

2. Em segundo lugar, quando a doença ataca, é crucial concentrar-nos na busca da vontade de Deus e na compreensão de qual aspecto do nosso caráter corrupto Deus pretende purificar

Deus diz: “Quando Deus arranja para que alguém contraia uma enfermidade, seja ela grave ou branda, Seu propósito não é fazer você apreciar os prós e os contras de estar doente, o dano que a enfermidade lhe traz, as adversidades e as dificuldades que a enfermidade lhe causa e todos os incontáveis sentimentos que a enfermidade o faz sentir — Seu propósito não é que você aprecie a doença por estar doente. Antes, Seu propósito é que você aprenda as lições a partir da doença, aprenda a sentir a vontade de Deus, conheça os caracteres corruptos que você revela e as atitudes erradas que adota em relação a Deus quando está doente e aprenda a submeter-se à soberania e aos arranjos de Deus, de modo que possa alcançar a verdadeira obediência a Deus e ser capaz de manter-se firme em seu testemunho — isso é absolutamente fundamental. Deus deseja salvá-lo e purificá-lo através da doença. O que em você Ele deseja purificar? Ele deseja purificar todos os seus desejos e exigências extravagantes em relação a Deus e até purificar os vários planos, julgamentos e esquemas que você faz a todo custo para sobreviver e viver. Deus não lhe pede para fazer planos, Ele não lhe pede para julgar e não lhe permite ter quaisquer desejos extravagantes em relação a Ele; só exige que você se submeta a Ele e, em sua prática de experimentar e submeter-se, conheça a atitude que você tem em relação à doença, conheça sua atitude em relação a essas condições fisiológicas que Ele lhe dá, assim como seus desejos pessoais. Quando passa a conhecer essas coisas, você pode então apreciar o quanto lhe é benéfico que Deus tenha arranjado as circunstâncias da doença para você ou que Ele lhe tenha dado essas condições fisiológicas; e você pode apreciar o quanto elas são úteis para mudar seu caráter, para você alcançar salvação e para sua entrada na vida. É por isso que, quando a doença bate à porta, você não deve estar sempre se perguntando como pode escapar ou fugir dela ou rejeitá-la” (A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade I, “Como buscar a verdade (3)”).

“Como se deveria experimentar o início de uma doença? Você deveria vir para diante de Deus para orar e buscar entender Sua vontade e examinar o que, exatamente, você fez de errado ou que caracteres corruptos estão dentro de você que ainda têm de ser resolvidos. Você não pode resolver seus caracteres corruptos sem dor. As pessoas devem ser temperadas pela dor; somente então deixarão de ser dissolutas e viverão diante de Deus o tempo todo. Quando confrontadas com o sofrimento, as pessoas vão sempre orar. Não pensarão em comida, roupa ou prazer; vão sempre orar, em seu coração, e examinar se fizeram algo de errado durante esse tempo. Na maioria das vezes, quando você é acometido de uma doença séria ou alguma enfermidade incomum, e isso lhe causa grande dor, essas coisas não acontecem por acaso; esteja você doente ou saudável, a vontade de Deus está por trás de tudo” (A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Na crença em Deus, ganhar a verdade é crucial”).

Quando a doença acontece, existe a vontade de Deus. Nesses momentos, deveríamos reservar um momento para ficarmos quietos diante de Deus, tentando buscar e considerar Suas intenções. Doenças graves não são coincidência; algumas são provações permitidas por Deus para revelar a corrupção e as impurezas dentro de nós. Por exemplo, quando desfrutamos da graça e da presença de Deus sem enfrentar doenças, sentindo que Deus nos ama excepcionalmente, nós O seguimos voluntariamente com grande confiança e podemos nos sentir felizes em abandonar coisas e nos despender por Deus; no entanto, quando confrontados com doenças, especialmente com doenças que causam dor significativa, se as nossas orações por cura não forem respondidas, podemos ficar desanimados, decepcionados com Deus, reclamar e culpar a Deus, e até lamentar os nossos sacrifícios passados. Isto nos faz perceber que nossos esforços anteriores não são sinceros, mas motivados por motivos pessoais. Nossos sacrifícios e despesas são motivados pelo desejo de negociar e de buscar bênçãos e proteção de Deus, cheios de exigências extravagantes a Deus. Só agora percebemos que a nossa crença em Deus está demasiado adulterada e que não nos estamos a dedicar a Deus com um coração sincero. Pode-se dizer que Deus usa a doença para revelar muitas corrupções, falhas, deficiências e até rebeliões e resistências contra Ele dentro de nós, a fim de nos ajudar a reconhecer nosso verdadeiro estado e nos levar a buscar a verdade para resolver essas questões. Isto permite-nos arrepender-nos genuinamente diante de Deus, tornando a nossa fé e o nosso amor por Deus mais puros e permitindo-nos ser verdadeiramente compatíveis com Deus e receber a Sua aprovação. Esta é a maneira de Deus nos salvar.

3. Em terceiro lugar, no meio da doença, precisamos de ter fé e dar testemunho de Deus

Deus diz: “Enquanto passam por provações, é normal que as pessoas estejam fracas ou tenham negatividade dentro delas, que lhes falte clareza quanto à vontade de Deus ou quanto à senda para a prática. Mas, em todo caso, você deve ter fé na obra de Deus e não negar Deus, assim como Jó. Embora Jó fosse fraco e amaldiçoasse o dia em que nasceu, ele não negou que todas as coisas da vida humana foram concedidas por Jeová, nem que Jeová também é Aquele que tira todas elas. Não importa quanto fosse testado, ele manteve essa fé. Na sua experiência, não importa que tipo de refinamento você passe por meio das palavras de Deus, o que Ele exige da humanidade, em resumo, é sua fé e seu coração que ama a Deus. O que Ele aperfeiçoa ao operar assim é a fé, o amor e as aspirações das pessoas. Deus faz a obra da perfeição nas pessoas, e elas não podem vê-la, não podem senti-la; em tais circunstâncias, sua fé é exigida. A fé das pessoas é exigida quando algo não pode ser visto a olho nu, e sua fé é exigida quando você não consegue abrir mão de suas próprias noções. Quando você não tem clareza a respeito da obra de Deus, o que é exigido de você é ter fé e assumir uma posição firme e dar testemunho. Quando Jó chegou a esse ponto, Deus lhe apareceu e falou com ele. Quer dizer, é somente de dentro de sua fé que você será capaz de ver Deus e, quando você tiver fé, Deus o aperfeiçoará. Sem fé, Ele não pode fazer isso” (A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Aqueles que hão de ser aperfeiçoados devem passar pelo refinamento”).

“Não importa quais provações lhe sobrevêm, você deve tratá-las como um fardo que Deus lhe deu. Digamos que algumas pessoas são acometidas por uma doença grave e sofrimento insuportável, que algumas até enfrentam a morte. Como elas devem abordar esse tipo de situação? Em muitos casos, as provações de Deus são fardos que ele dá às pessoas. Qualquer que seja o fardo que Deus lhe dê, esse é o peso que você deveria suportar, pois Deus o compreende e sabe que você será capaz de suportá-lo. O fardo que Deus lhe deu não excederá sua estatura ou os limites da sua resistência, então não há dúvida de que você será capaz de suportá-lo. Seja qual for o fardo que Deus lhe der, ou qual provação, lembre-se de uma coisa: se você entende a vontade de Deus, se você obtém o esclarecimento e a iluminação do Espírito Santo depois de orar, se essa provação significa Deus disciplinando-o ou lhe dando um aviso, não importa se você não entende. Contanto que você não demore em cumprir seu dever e possa se dedicar a ele fielmente, Deus ficará satisfeito, e você terá se mantido firme em seu testemunho” (A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Só na leitura frequente das palavras de Deus e na contemplação da verdade existe um caminho adiante”).

Quando a doença ataca, muitas vezes temos dificuldade em compreender as intenções de Deus. O que devemos fazer nesses momentos? Independentemente de compreendermos as intenções de Deus ou a dor que a própria doença traz, o mais importante é ter fé em Deus. Deus conhece a estatura de cada pessoa e distribui os fardos de acordo com o que podemos suportar. A doença também é um fardo que Deus coloca sobre nós para testar se podemos evitar reclamar e culpar a Deus durante a doença, se podemos permanecer fiéis e obedientes a Deus, se somos capazes de persistir no cumprimento de nossas responsabilidades e de dar testemunho de Deus. Assim como Jó durante suas provações, ele perdeu todos os seus bens, a vida de seus filhos foi tirada e ele ficou coberto de úlceras malignas por todo o corpo e, o que é pior, foi atacado por sua esposa e amigos. Ele sofreu muito, sem entender as intenções de Deus ou por que essas coisas aconteceram com ele. Contudo, ele acreditava que tudo vem de Deus; não importa como Deus o testou, ele se apegou ao caminho de temer a Deus e evitar o mal, mantendo a fidelidade, a lealdade e a obediência a Deus. Apesar do sofrimento físico pessoal, ele não reclamou nem culpou a Deus. Em vez disso, ele elogiou o nome de Jeová, dizendo: “Jeová deu, e Jeová tirou; bendito seja o nome de Jeová” e “Receberemos de Deus o bem, e não receberemos o mal?” Com estas palavras de louvor e o temor de Deus em seu coração, Jó deu testemunho de Deus na presença de Satanás e recebeu a bênção de Deus. Eventualmente, Deus apareceu a Jó em um redemoinho, falou com ele e concedeu-lhe ainda mais riqueza do que antes. Através destas provações, a reverência e a fé de Jó em Deus foram verdadeiramente elevadas, e o coração de Deus encontrou conforto. Portanto, quando a doença nos ataca, devemos seguir o exemplo de Jó, mantendo a fé e a obediência a Deus e dando testemunho Dele. É evidente que a doença é uma graça e uma bênção de Deus!

Através da comunicação acima, compreendemos como vivenciar a dor da doença? Nosso sincero desejo é que aqueles que atualmente enfrentam doenças e dores possam compreender as intenções de Deus, aprender lições significativas com suas experiências e obter uma compreensão mais profunda da verdade!