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Enfrentando ganhos e perdas com um sorriso e tranquilidade

Em toda a nossa vida, com grande relutância, sempre perdemos aquela coisa pela qual somos obcecados. Enquanto isso, sem nos darmos conta, sempre ganhamos o que menosprezamos. A obsessão, que é infrutífera, só faz aumentar o fardo de nossas vidas simples. Sentimos dor, perplexidade, amargura e desamparo, por causa de persistência em nossas próprias buscas. Mas, conforme os anos passam, nós, aos poucos, enxergamos através dessas coisas e nossa mente se tranquiliza.

O amadurecimento é também o processo de aprender a desistir. Somente quando deixamos de lado nossos desejos, podemos ganhar mais. Ao longo de nossas vidas, estamos sempre lutando pela fama, vaidade, posição e amor. Mesmo que conhecendo de modo claro os sofrimentos que isso nos trará, ainda queremos mais uma tentativa. Certa vez, perguntei a um amigo que admirava uma garota: “Por que você ainda está tentando encantá-la, já que, sem dúvida, ela não vai dizer sim?” Ele respondeu: “Não estou disposto a desistir com facilidade.” Eu não tinha nada para responder, e podia apenas observar, com tristeza, seus esforços pelo amor. Por fim, sem qualquer resultado, ele estava cansado, sofrendo e teve que desistir. Depois de ir e voltar e por meio de muitos fracassos, meu amigo aprendeu sua lição e moderou-se. Como um estranho, eu não sabia se me alegrava com sua maturidade ou sofria por seu amor não correspondido.

Dizem que a vida humana é tomada por oito sofrimentos: o sofrimento do nascimento, o sofrimento da velhice, o sofrimento da doença, o sofrimento da morte, o sofrimento do afastamento de entes queridos, o sofrimento de estar junto a quem desprezamos, o sofrimento de não receber o que se quer e o sofrimento de não poder abandonar o que precisa ser abandonado. Uma vez eu perguntei: “Para que o homem vive?” Alguém respondeu: “Para sofrer.” “Por que estamos sempre sofrendo?” “Porque não podemos conseguir o que queremos, ou abandonar o que deve ser abandonado.” Sim, lutamos contra o destino por toda nossa vida, acreditando sempre que nossos futuros estão em nossas próprias mãos. Apenas com a sucessão de perdas podemos perceber a grande verdade. No entanto, quando olhamos para trás, descobrimos que os melhores tempos já se foram, mas não ganhamos nada e os anos de lutas foram em vão.

Felizmente, o Criador não abandona a nós, que vivemos na miséria. Para nos salvar da vida de dores, Ele usa Suas palavras para despertar nosso coração e espírito. Por acaso, vi uma passagem das palavras de Deus em um site gospel: “Como não reconhecem as orquestrações de Deus e a soberania de Deus, as pessoas sempre encaram o destino de modo desafiador, com uma atitude rebelde, e sempre querem se livrar da autoridade e soberania de Deus e das coisas que o destino reserva, esperando em vão mudar suas circunstâncias atuais e alterar seu destino. Mas elas nunca conseguem ter sucesso; ficam frustradas toda vez. Essa luta, que se dá no fundo da alma da pessoa, gera uma dor profunda do tipo que fica gravada nos ossos, enquanto a pessoa desperdiça sua vida esse tempo todo. Qual é a causa dessa dor? É por causa da soberania de Deus ou porque a pessoa nasceu sem sorte? Obviamente, nenhuma das duas é verdade. Na realidade, é por causa das sendas que as pessoas tomam, dos modos com que escolhem viver sua vida. […] Se as pessoas não conseguem verdadeiramente reconhecer o fato de que o Criador tem soberania sobre o destino humano e sobre todas as questões do ser humano, se não conseguem verdadeiramente submeter-se ao domínio do Criador, então será difícil para elas não serem guiadas, e acorrentadas, pela ideia de que ‘o destino da pessoa está em suas mãos’. Será difícil para elas livrar-se da dor de sua luta intensa contra o destino e contra a autoridade do Criador, e nem é preciso dizer que será difícil para elas serem verdadeiramente libertas e livres, serem pessoas que adoram a Deus(“O Próprio Deus, o Único III”).

Esta passagem me permite saber a razão pela qual nós não conseguimos tratar os ganhos e perdas de maneira correta. É que nós não reconhecemos a soberania e os arranjos do Criador. Assim, sempre lutamos contra nosso próprio destino para tentar mostrar nossa capacidade. Uma vez derrotados, culparemos os outros e nos afundaremos na negatividade. Não podemos aceitar que somos tão fracos, não podemos encarar nossa falta de poder de modo correto, muito menos aceitar nossa derrota. Parece que esquecemos que somos apenas homens comuns neste mundo. Nós não temos o toque mágico, nem podemos controlar nosso destino; a única coisa que podemos fazer é realizar o que formos capazes e obedecer à soberania de Deus.

Não importa se são agricultores quase iletrados ou estudiosos sábios, todos podem, de modo subconsciente, sentir a existência do destino. Cada vez mais pessoas descobrem que a vontade do Céu só pode ser tocada e sentida com nossos corações. Há muitas coisas inesperadas ao longo dos nossos anos agitados, através das quais podemos conhecer a autoridade e o poder do Criador e ver a bondade e as boas intenções Dele. Penso que somente quando percebermos que a vontade do Céu representa a inevitabilidade e irreversibilidade do destino, poderemos conhecer o poder do Criador que governa sobre tudo. Apenas quando entendermos que o Criador é responsável por nossa vida, poderemos tratar ganhos e perdas da maneira correta.

A Bíblia fala de um homem que obteve a aprovação de Deus. Ele é Jó. Enfrentando a perda de sua vasta riqueza e de seus filhos, ele pôde tratar isso com calma e expressar do fundo do seu coração: “Jeová deu, e Jeová tirou; bendito seja o nome de Jeová(Jó 1:21). Ele pôde tratar o ganho e a perda de maneira racional, e isso é o resultado de seu conhecimento e de sua verdadeira fé em Deus. Ele sabia que tudo o que tinha, incluindo sua riqueza, não vinha de seu trabalho, mas foi concedido por Deus.

A atitude de Jó em relação às bênçãos de Deus é o que cada um de nós deveria imitar. Precisamos agradecer a Deus sempre por Sua soberania, não importa o que ganhamos ou perdemos em nossa vida. Só assim podemos viver livremente.

Posfácio:

O Criador já preparou tudo para nós. Devemos agradecer e nos sentirmos afortunados por Suas bênçãos.

O Criador elaborou um bom plano para a nossa vida. Não devemos enfrentar isso de maneira desafiadora e negativa, mas, sim, aprender a obedecer a Sua ordenação e, assim, de modo inconsciente, veremos que Seu plano para nossas vidas é o mais adequado.

Por Chenchen

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