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Palavras diárias de Deus: Conhecendo Deus | Trecho 125

314 07/07/2020

Casamento: a quarta conjuntura

À medida que a pessoa fica mais velha e amadurece, vai se distanciando dos pais e do ambiente em que nasceu e foi criada, em vez de começar a buscar um rumo para sua vida e perseguir suas próprias metas de vida num caminho de vida diferente daquele dos pais. Durante esse tempo a pessoa já não precisa dos pais, mas sim de um parceiro com quem possa passar a vida: um cônjuge, outra pessoa com a qual seu destino esteja intimamente entrelaçado. Assim, o primeiro acontecimento importante que enfrentamos após a independência é o casamento, a quarta conjuntura que devemos atravessar.

1. Não se tem escolha quanto ao casamento

O casamento é um acontecimento crucial na vida de qualquer pessoa; é o momento em que ela realmente passa a assumir diversos tipos de responsabilidades, começa gradativamente a cumprir missões de diversos tipos. As pessoas alimentam muitas ilusões sobre o casamento antes de experimentá-lo por si mesmas, e todas essas ilusões são belas. As mulheres imaginam que sua cara-metade será o Príncipe Encantado, os homens imaginam que se casarão com Branca de Neve. Estas fantasias mostram que toda pessoa tem certas exigências para o casamento, seu próprio conjunto de demandas e padrões. Mesmo que nesta era de maldade as pessoas sejam bombardeadas constantemente com mensagens distorcidas sobre o casamento, que criam ainda mais exigências e lhes dão toda espécie de bagagem e atitudes estranhas, qualquer pessoa com experiência matrimonial sabe que, não importa como a gente o entenda ou qual seja a atitude quanto a ele, casamento não é questão de escolha individual.

A gente se depara com muitas pessoas na vida, mas ninguém sabe quem se tornará seu parceiro no casamento. Embora todo mundo tenha suas ideias e atitudes pessoais a respeito do tema do casamento, ninguém pode prever quem acabará por se tornar sua verdadeira cara-metade e as próprias noções de cada um valem pouco. Após conhecer uma pessoa de seu agrado, você pode procurá-la; porém, não é você quem decide se ela está interessada em você, se pode se tornar sua parceira. O objeto de seus afetos não necessariamente é a pessoa com a qual você poderá compartilhar a vida; enquanto isso, alguém que você nunca esperou entra para sua vida sem fazer alarde e torna-se seu parceiro, torna-se o elemento mais importante no seu destino, sua cara-metade, a quem seu destino está inextricavelmente ligado. E por isso, mesmo havendo milhões de casamentos no mundo, todos são diferentes: quantos casamentos são insatisfatórios, quantos são felizes; quantos se estendem de leste a oeste, quantos de norte a sul; quantos são combinações perfeitas, quantos são de igual classe social; quantos são felizes e harmoniosos, quantos penosos e tristes; quantos são motivo de inveja de outrem, quantos são mal compreendidos e alvo de desaprovação; quantos transbordam de alegria, quantos são um mar de lágrimas e causam desespero… Nessa miríade de casamentos, os seres humanos mostram lealdade e compromisso perpétuo com a união, ou amor, ligação e inseparabilidade, ou resignação e incompreensão, ou traição, até ódio. Quer o casamento em si traga felicidade ou dor, a missão de todo mundo nele é predeterminada pelo Criador e não há de mudar; todo mundo deve cumpri-la. E o destino individual por trás de cada casamento é inalterável, pois foi determinado com muita antecipação pelo Criador.

2. O casamento nasce dos destinos de dois parceiros

O casamento é uma conjuntura importante na vida de uma pessoa. É o produto do destino de uma pessoa, um elo crucial no destino; não se baseia na volição nem nas preferências individuais de ninguém nem é influenciado por quaisquer fatores externos, mas é completamente determinado pelos destinos das duas partes, pelos arranjos e predeterminações do Criador com relação aos destinos do casal. Aparentemente, o propósito do matrimônio é a continuidade da raça humana, mas na verdade o casamento é apenas um ritual pelo qual a pessoa passa durante o processo de cumprir a sua missão. Os papéis que as pessoas desempenham no casamento não são somente aqueles relacionados à criação da seguinte geração, mas também os diversos papéis assumidos e as missões que devem ser cumpridas enquanto se mantém o casamento. Como o nascimento de uma pessoa influencia a mudança das pessoas, dos eventos e das coisas que a rodeiam, seu casamento também os afetará, inevitavelmente, e ademais os transformará de várias maneiras diferentes.

Ao tornar-se independente, a pessoa inicia sua própria jornada na vida, que a leva passo a passo para as pessoas, os eventos e as coisas relacionadas a seu casamento; ao mesmo tempo, a outra pessoa que constituirá esse casamento está se aproximando, passo a passo, dessas mesmas pessoas, eventos e coisas. Sob a soberania do Criador, duas pessoas não relacionadas que compartilham um destino relacionado gradualmente entram num casamento e se tornam, milagrosamente, uma família, “dois gafanhotos agarrados à mesma corda”. Então, quando alguém entra para um casamento, sua jornada na vida influenciará e tocará a sua cara-metade e, da mesma forma, a jornada na vida de seu parceiro influenciará e tocará seu destino na vida. Em outras palavras, os destinos humanos estão interconectados e ninguém pode cumprir sua missão na vida nem desempenhar seu papel de maneira completamente independente de outros. O nascimento da gente tem relação com uma enorme cadeia de relacionamentos; crescer também envolve uma complexa cadeia de relacionamentos e, de modo similar, um casamento inevitavelmente existe e se sustenta numa rede vasta e complexa de ligações humanas, envolvendo todos os membros e influenciando o destino de todos os que fazem parte dela. Um casamento não é o produto das famílias de ambos os membros, das circunstâncias em que eles crescem, de suas aparências, de suas idades, suas qualidades, seus talentos ou quaisquer outros fatores; antes, ele resulta de uma missão compartilhada e um destino relacionado. Essa é a origem do casamento, um produto do destino humano orquestrado e arranjado pelo Criador.

A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “O Próprio Deus, o Único III”

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