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Palavras diárias de Deus: Conhecendo a obra de Deus | Trecho 174

669 30/07/2020

A obra do homem representa sua experiência e sua humanidade. O que o homem fornece e a obra que o homem realiza o representam. A visão do homem, o raciocínio do homem, a lógica do homem e sua rica imaginação estão todos incluídos em sua obra. A experiência do homem é particularmente representativa de sua obra, e da experiência de uma pessoa sairão os componentes de sua obra. A obra do homem é capaz de expressar sua experiência. Quando uma pessoa está vivenciando um estado passivo, grande parte de sua comunhão consiste de elementos negativos. Se sua experiência é positiva e ela tem caminhos particularmente positivos, o que ela compartilha é bastante encorajador e capaz de transmitir uma carga positiva aos outros. Se um trabalhador se torna passivo nesse momento, sua comunhão carregará sempre elementos negativos. Esse tipo de comunhão é deprimente e outros ficarão inconscientemente deprimidos ao seguir sua comunhão. O estado dos seguidores muda de acordo com o estado de seu líder. Um trabalhador expressa o que ele é por dentro e a obra do Espírito Santo frequentemente muda com o estado do homem. Ele realiza sua obra de acordo com a experiência do homem e não obriga o homem, mas faz exigências ao homem de acordo com o fluxo normal de sua experiência. Isso significa que a comunhão do homem difere da palavra de Deus. O que o homem compartilha transmite sua visão e experiência individuais, expressando o que eles veem e vivenciam com base na obra de Deus. Sua responsabilidade é descobrir, baseado na obra ou nas palavras de Deus, o que eles devem praticar ou onde devem entrar, e depois transmitir isso aos seguidores. Portanto, a obra do homem representa sua entrada e sua prática. Naturalmente, a essa obra se misturam aprendizados e experiências humanas, ou alguns pensamentos humanos. Não importa como o Espírito Santo realize sua obra, seja no homem ou Deus encarnado, ela representa sempre os trabalhadores expressando o que eles são. Embora seja realizada pelo Espírito Santo, a obra é fundamentada na natureza inerente do homem, porque o Espírito Santo não trabalha sem fundamento. Em outras palavras, a obra não é feita do nada, mas está sempre de acordo com circunstâncias e condições reais. Só assim é possível transformar o caráter do homem, mudar suas noções e pensamentos antigos. O que o homem expressa é o que ele vê, vivencia e é capaz de imaginar. Mesmo que sejam doutrinas ou noções, estão ao alcance do pensamento do homem. Seja qual for a dimensão da obra do homem, ela não pode exceder o âmbito da experiência do homem, o que o homem vê ou o que o homem é capaz de imaginar ou conceber. O que Deus expressa é Sua própria natureza e isso está fora do alcance do homem, isto é, fora do alcance do pensamento do homem. Ele expressa Sua obra de liderança de toda a humanidade, e isso não é relevante para os detalhes da experiência humana, mas sim para Sua própria gestão. O homem expressa sua experiência enquanto Deus expressa Seu ser — esse ser é Seu caráter inerente e está fora do alcance do homem. A experiência do homem é a visão e o conhecimento que ele adquire baseado na expressão de Deus de Seu ser. Essa visão e esse conhecimento são chamados de ser do homem. São expressos com base no caráter inerente do homem e em seu real calibre, por isso são chamados também de ser do homem. O homem é capaz de compartilhar o que ele vivencia e vê. Ele é incapaz de compartilhar o que ele não vivenciou ou viu, ou o que sua mente não consegue alcançar, isto é, as coisas que ele não tem dentro de si. Se o que o homem expressa não é sua experiência, então é sua imaginação ou doutrina. Em suma, não há realidade alguma em suas palavras. Se você nunca teve contato com as coisas da sociedade, não pode compartilhar claramente os relacionamentos complexos da sociedade. Se você não tem família, mas outras pessoas estão falando sobre questões familiares, você não consegue entender grande parte do que elas estão dizendo. Portanto, o que o homem compartilha e a obra que ele realiza representam seu ser interior. Se alguém compartilha seu entendimento sobre castigo e julgamento, mas você não tem vivência disso, você não ousa negar esse conhecimento, muito menos ousa ter absoluta certeza sobre ele. A razão é que ele compartilhou algo que você nunca vivenciou, que você nunca conheceu, e sua mente é incapaz de imaginar isso. Você só consegue apreender do conhecimento dessa pessoa um caminho futuro relacionado a castigo e julgamento. Mas esse caminho servirá apenas como entendimento baseado em doutrina e não pode substituir seu próprio entendimento, muito menos sua experiência. Talvez você ache que o que ele diz é basicamente correto, mas quando você o vivencia, descobre que é impraticável em vários sentidos. Talvez você sinta que parte do conhecimento que ouve é totalmente impraticável; você tira suas conclusões sobre ele e embora possa aceitá-lo, o faz com relutância. Mas quando você o vivencia, o conhecimento do qual tirou conclusões se torna seu modo de prática. E quanto mais você pratica, mais entende o verdadeiro valor e significado das palavras dele. Depois de passar pela experiência, você pode então falar sobre o conhecimento que deve ter sobre as coisas que vivenciou. Além disso, você também é capaz de distinguir entre aqueles cujo conhecimento é real e prático e aqueles cujo conhecimento é baseado em doutrina e é inútil. Portanto, se o conhecimento do qual você está falando coincide ou não com a verdade depende em grande parte de sua experiência prática. Quando houver verdade em sua experiência, seu conhecimento será prático e valioso. Através de sua experiência você é capaz também de adquirir discernimento e percepção, de aprofundar seu conhecimento e ampliar sua sabedoria e bom senso na condução de si mesmo. O conhecimento proferido por pessoas que não possuem a verdade é doutrina, por mais elevado que seja. Tais pessoas podem ser extremamente inteligentes quando se trata de questões da carne, mas não conseguem fazer distinções a respeito de questões espirituais. O motivo é que essas pessoas não têm experiência alguma em questões espirituais. Elas não têm esclarecimento sobre questões espirituais e não entendem o espírito. Seja qual for o aspecto do conhecimento de que você fala, contanto que seja seu ser, então é sua experiência pessoal, seu conhecimento real. O conhecimento daqueles que falam apenas de doutrina, isto é, daqueles que não possuem a verdade ou a realidade, também pode ser considerado o ser deles, pois a doutrina deles só é obtida através de profunda contemplação e resulta de intensa meditação, mas é apenas doutrina, não passa de imaginação!

A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “A obra de Deus e a obra do homem”

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